A governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) participou das festividades do aniversário de Vivaldo Costa (PR), deputado estadual eleito, nesta segunda-feira (01) em Caicó. Em entrevista coletiva as Rádios Caicó AM e Cabugi do Seridó, Rosalba abordou vários assuntos, desde especulações de secretariado, que ela mesma fez questão de desmentir, até a situação financeira que deverá encontrar, ao assumir o Governo do Estado, a partir de 01 de Janeiro de 2011. Foi o momento mais tenso da entrevista, onde Ciarlini demonstrou sua preocupação e voltou a pedir compreensão dos potiguares, já que antes de começar a realizar, acredita que vai ter que arrumar a casa. A entrevista completa, no Panorama Seridó (Rádio Caicó AM), a partir das 6h30 até as 8horas da manhã.
Seguem trechos da entrevista:
A senhora tem idéia de como receberá o Governo do Estado, ao assumir em Janeiro de 2011?
O próprio governador disse que o Governo estava realmente numa situação muito difícil. A ex-governadora também deu declaração dizendo que eu vou governar em tempo de crise. Se eles próprios estão dizendo que eu vou governar em situação precária, bote precária nisso. E por onde estamos passando, podemos observar ações paralisadas, como farmácias populares que estão paradas, produtores de leite que estão sem receber a cinco meses, restaurantes populares que estão pra fechar, o de Currais Novos, se não fosse o prefeito, já estava fechado, situações de escolas, é o funcionário também cobrando alguns direitos que não chegaram até agora. Além dos grandes débitos, ou seja, a situação é muito difícil. Eu vou ter que começar, fazendo ações de organizar a casa, e com certeza tomaremos medidas muito severas, para colocar as finanças em ordem, e aí sim, começar a fazer ações na saúde, no social, na educação e na geração de oportunidades.
O próprio governador disse que o Governo estava realmente numa situação muito difícil. A ex-governadora também deu declaração dizendo que eu vou governar em tempo de crise. Se eles próprios estão dizendo que eu vou governar em situação precária, bote precária nisso. E por onde estamos passando, podemos observar ações paralisadas, como farmácias populares que estão paradas, produtores de leite que estão sem receber a cinco meses, restaurantes populares que estão pra fechar, o de Currais Novos, se não fosse o prefeito, já estava fechado, situações de escolas, é o funcionário também cobrando alguns direitos que não chegaram até agora. Além dos grandes débitos, ou seja, a situação é muito difícil. Eu vou ter que começar, fazendo ações de organizar a casa, e com certeza tomaremos medidas muito severas, para colocar as finanças em ordem, e aí sim, começar a fazer ações na saúde, no social, na educação e na geração de oportunidades.
Que medidas seriam essas, já no inicio de seu Governo?
Isso eu só poderei dizer, depois que houver a transição, que vai acontecer a partir do dia 15, que conhecer melhor. Eu estou prevendo pela experiência que tenho como administradora, já que administrei uma cidade em situação de muita dificuldade. A segunda vez que fui prefeita de Mossoró, eu encontrei a cidade com salários atrasados, que não é o caso do Estado, com dividas que eram superiores ao orçamento do ano, e em quatro meses eu coloquei a casa em ordem e começamos a trabalhar. Eu tenho experiência e sei que é preciso tomar medidas. É como na casa da gente, se você está com situação difícil, quando você vai fazer a feira, sabe exatamente o que deve comprar. Com certeza, será nesse rumo e farei todas aquelas que forem necessários.
Isso eu só poderei dizer, depois que houver a transição, que vai acontecer a partir do dia 15, que conhecer melhor. Eu estou prevendo pela experiência que tenho como administradora, já que administrei uma cidade em situação de muita dificuldade. A segunda vez que fui prefeita de Mossoró, eu encontrei a cidade com salários atrasados, que não é o caso do Estado, com dividas que eram superiores ao orçamento do ano, e em quatro meses eu coloquei a casa em ordem e começamos a trabalhar. Eu tenho experiência e sei que é preciso tomar medidas. É como na casa da gente, se você está com situação difícil, quando você vai fazer a feira, sabe exatamente o que deve comprar. Com certeza, será nesse rumo e farei todas aquelas que forem necessários.
E esse tipo de compreensão dos potiguares que a senhora mesmo pediu, quantos meses seriam?
Isso aí também não posso definir, porque não conheço a real situação. A transição vai já me dar algumas informações, mas conhecer de verdade, a gente só conhece quando senta na cadeira.
Isso aí também não posso definir, porque não conheço a real situação. A transição vai já me dar algumas informações, mas conhecer de verdade, a gente só conhece quando senta na cadeira.
Diante de tantas informações ruins, da possível situação financeira do Rio Grande do Norte, a senhora tem medo do que possa enfrentar a partir de Janeiro de 2011?Medo não. Na realidade, graças a Deus eu sempre quando entro em uma luta, eu sabia que teria que estar preparada para enfrentar qualquer situação. Não estou com medo, mas estou muito preocupada com a possível situação em que encontrarei o RN. Seja qual for o problema, nós iremos enfrentá-lo.
Marcos Dantas
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